Amazonas e Minas Gerais, que estavam com Bolsonaro nas eleições passadas, agora estão favoráveis à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República pró-PT. Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas é considerado um estado-chave, porque, desde 1989, o presidente eleito saiu vitorioso no estado.
Mesmo em alguns estados em que está à frente, Bolsonaro e seu principal adversário, Lula, estão próximos em termos numéricos. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a diferença é de 4,8 pontos percentuais, pouco acima da margem de erro.
Já Lula lidera em 13 unidades da Federação. Um desses estados em que o petista conquistou terreno foi São Paulo: hoje ele tem 43% das intenções de voto, ante 30% de Bolsonaro, segundo o mais recente levantamento do Datafolha, realizado entre 28 e 30 de junho. Nas últimas eleições, o maior colégio eleitoral deu a Bolsonaro 53% dos votos em primeiro turno e apenas 16,42% ao ex-prefeito Fernando Haddad.
O Ceará de Ciro Gomes agora apresenta tendência lulista, e o pedetista fica em terceira posição, atrás também de Bolsonaro, de acordo com as projeções.
Há ainda situações de empate técnico estimado em dois estados: Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Nessas duas unidades da Federação, Bolsonaro saiu vitorioso no último pleito.
Amapá, Pará e Rondônia não tiveram pesquisas locais para presidente da República registradas na Justiça Eleitoral em 2022. Também não foram encontrados registros de levantamentos para o Executivo federal no Tocantins.
Para o levantamento, o Metrópoles considerou as consultas mais recentes realizadas pelos seguintes institutos: Datafolha, Quaest, Idea e Paraná Pesquisas, todas com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em alguns estados das regiões Norte e Nordeste não são aplicadas pesquisas por grandes institutos; portanto, foram utilizados levantamentos locais com registro na Justiça Eleitoral. Em todos os casos, consideraram-se as respostas às perguntas estimuladas — quando é apresentada ao eleitor uma lista de nomes.
Como foram consideradas as pesquisas recentes, e não um agregador de pesquisas, pode haver distorções. Agregadores se atentam à média de todos os levantamentos sobre a distribuição das intenções de voto em cada estado, o que contorna variações nos resultados regionais motivadas por diferentes margens de erro.
Os levantamentos analisados são aqueles com resultados publicizados até a última sexta-feira (15/7).
Veja abaixo as informações sobre as pesquisas: