Quem imaginava que a obra da transposição do Velho Chico, que tem a missão de matar a sede e evitar o caos da crise hídrica de toda uma região, já seria página virada com a entrega do trecho do eixo leste da obra, percebeu agora que o problema continua vivo.
Quaisquer das cidades que sejam reféns deste abastecimento, que não se enganem que o problema foi totalmente solucionado.
O rompimento em um dos trechos da transposição pode ser apenas o começo de muitos problemas.
A vazão no transporte da água pelos trechos da transposição não está nem longe do ideal, nem tampouco está havendo a resposta que precisa ser dada pela obra, de acordo com a fortuna que foi investida. Ou seja, o dinheiro saiu do cofre mas não chegou na sua totalidade na obra.
Além dos intervalos de execução causados por irresponsáveis paralisações e do tempo que demorou para meia finalização, o que ocasionou rachaduras e problemas por todo os trechos de canais, a transposição foi feita como boa parte das obras públicas no Brasil, com superfaturamento e péssima qualidade de acabamento.
Cidades como a que resido, Campina Grande, no interior da Paraíba, que não se enganem achando que o problema hídrico de praticamente caos, por ausência quase total de água nos reservatórios que as abastecem, foi resolvido com essa - meia boca de obra - que foi entregue por Michel TEMER, LULA e Dilma, cada um em seu evento paralelo.
É uma vergonha o que estes grupos políticos historicamente tem feito com o Brasil.
Gastam o recurso público, fazem politicagem e ainda deixam uma obra praticamente somente meia acabada, para ter que sofrer manutenções por uma eternidade e ainda sem resolver os problemas daqueles que verdadeiramente pagam a conta: o povo brasileiro.
Da redação - Opinião /Jornalista MILTON FIGUEIREDO
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