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Aguinaldo integra lista de políticos do PP denunciados por Janot ao STF

Trinta políticos da legenda foram denuncias por suposta organização criminosa

Publicada em 02/09/17 às 10:25h - 429 visualizações

por IMAPE-PB / Instituto Majoritário de Pesquisas e Estatisticas


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 (Foto: IMAPE-PB / Instituto Majoritário de Pesquisas e Estat)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu nesta sexta-feira, 01, uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos do PP por suposta formação de uma organização criminosa para atuar no esquema de corrupção na Petrobras. O PP é hoje a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.

Entre os denunciados está o paraibano Aguinaldo Ribeiro, ex-ministro das Cidades e atual líder do governo Temer na Câmara.

Esta é a primeira denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos no ramo de investigação conhecido como 'quadrilhão' - que apurou a organização entre políticos e operadores para atuar na petrolífera.

A denúncia contra políticos do PP será mantida em sigilo no STF, pois foram usadas informações da delação do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que ainda protegida por segredo de justiça.

Além de Aguinaldo, o inquérito relativo ao PP tem 30 alvos - entre eles o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI). No oferecimento de denúncia, há casos que foram arquivados, quando no entendimento dos procuradores, não praticaram crimes. O Estado apurou, no entanto, que o presidente da sigla é um dos denunciados.

A investigação foi aberta na primeira leva de inquéritos pedidos por Janot ao STF na Lava Jato, em março de 2015. No meio do caminho, contudo, a própria PGR pediu para fatiar a investigação em 4 ramos: PP, PMDB do Senado, PMDB da Câmara e PT.

Informações prestadas pelos primeiros delatores - Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa - deram origem à investigação, que foi enriquecida com as novas colaborações premiadas firmadas de lá pra cá, como a da Odebrecht.

Quando pediu o fatiamento da investigação, Janot citou que o inquérito apontava para "um desenho de um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo" com atores que "se interligam".

Procurada, a assessoria do senador Ciro Nogueira não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Da Redação (com Estadão)



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